Visita
de estudo de 2012
No
passado dia 23 de Fevereiro de 2012 foi realizada uma visita de estudo no âmbito
da disciplina Área de Integração fomos visitar a cidade romana de tongobriga,
em Marco de Canaveses. Depois de visitar a cidade romana de tongobriga fomos
almoçar a Marco de Canaveses, fim disso movemo-nos para a fundação de Eça de
Queiroz em Santa cruz do Douro para conhecer-mos melhor o nosso poeta português,
vimos um vídeo da sua vida e da sua filha a tentar recuperar as coisas que o
pai tinha para por na fundação, depois fomos fazer uma visita guiada a casa
onde vivia o Eça de Queiroz, conhecer os seus pertences pessoais. Quando acabamos
a visita a casa fomo-nos embora para fazer uma visita ao Mosteiro de Ancede em Baião
foi-nos explicado a sua historia e como
e que surgiu o Mosteiro de Ancede entretanto fomos fazer uma visita guiada as instalações
do Mosteiro de Ancede e fomos visitar a parte onde antigamente punha os cereais
que recolhiam das suas terras, depois fomos visitar a adega e entre muitas
coisas.
Depois
da visita ao Mosteiro de Ancede fomos encaminhados para a escola E.B 2,3 /S de Baião
fim da visita de estudo.
Tongóbriga
Coordenadas: 41º 09' 42" N 08º 08' 50" O
Tongóbriga é uma
cidade romanizada situada na freguesia portuguesa do Freixo, concelho de Marco de Canaveses. Está classificada como Monumento Nacional. A sua
promoção e divulgação é levada a cabo pela Associação de Amigos de
Tongóbriga, que tem o desígnio de construir um espaço cultural vivo na
região.
Historia
Situada no limite do território dos Callaeci Bracari, a
cidade galaico-romana de Tongóbriga revela uma etimologia céltica composta
pelos elementos tong- (jurar) e -briga
(povoado fortificado). As referências mais antigas a esta cidade remontam ao século II,
pelo geógrafo Ptolomeu.
A passagem de vias romanas nas imediações, que
estabeleciam a ligação com os principais centros populacionais da então Lusitânia,
aponta no mesmo sentido do peso regional de Tongóbriga.
As escavações da urbe iniciaram-se em Agosto de 1980, num sítio conhecido
localmente por Capela dos Mouros, e estenderam-se a uma área
superior a trinta hectares. Sob a direção de Lino Tavares Dias, constatou-se a
importância desta cidade como centro estruturado de poder, civitas,
confirmada pela presença de uma estrutura
termal de 1400 m², com uma área comercial anexa, datadas,
respetivamente, do século I e primeira metade do século II. Possui ainda uma
estrutura do período
castrejo, nomeadamente os banhos públicos e a Pedra Formosa, junto das termas.
Fundação Eça de Queiroz
COMO NASCEU
Desde
que, em 1970, faleceu o último filho de Eça de Queiroz, Maria Eça de Queiroz de
Castro, os seus herdeiros, Maria da Graça Salema de Castro, e o seu marido,
Manuel Pedro Benedito de Castro, entretanto falecido, iniciarão o processo com
vista à constituição da FUNDAÇÃO EÇA DE QUEIROZ.
A
Associação de Amigos de Eça de Queiroz, constituída por escritura pública em 23
de Julho de 1988, instituição que congrega pessoas e vontades que têm no legado
cultural de Eça de Queiroz uma referência comum, orientou-se no sentido de
fomentar o aparecimento e consolidação dessa outra instituição, a Fundação Eça
de Queiroz, a quem caberá desempenhar um relevante papel na salvaguarda da
memória cultural de Eça de Queiroz através de iniciativas diversificadas. Em 9
de Setembro de 1990, por iniciativa de Maria da Graça Almeida Salema de Castro
- atual presidente vitalícia - e Sociedade Anónima "João Pires,
S.A.", cria-se a Fundação Eça de Queiroz com um património avaliado, em
estimativa de 1989, em cerca de 933.000 euros.
Esse património, constituído pela Casa e Quinta de Vila Nova foi objeto de intervenções arquitetónicas que numa primeira fase orçaram em cerca de 324.000 euros e que foram comparticipadas pelo I Quadro Comunitário de Apoio, em 70%, pelo PRORN. Numa segunda fase, com início em 1994 e que terminou em 1999, realizaram-se obras no valor global de 749.000 euros, montante esse comparticipado em 75% pelo II Quadro Comunitário de Apoio. Com as transformações arquitetónicas realizadas na Casa Mãe criou-se um espaço museológico, uma biblioteca, um arquivo, um miniauditório e um espaço para serviços administrativos; Realizaram-se transformações arquitetónicas em três casas de antigos caseiros, destinadas a turismo rural.
Recuperada a eira e beiral, construído um parque de estacionamento, remodelado o estradão, os Arranjos Exteriores em que se salientam o ajardinamento dos espaços e o estabelecimento da rede de rega. Foram feitos investimentos agrícolas - implantação de 4,5 hectares vinha nova, construída e equipada a adega, reestruturação da parte restante da vinha velha e aquisição de novos equipamentos, sendo estes projectos financiados pelo IFADAP. Entretanto, em colaboração com o Instituto Português dos Museus, o Arquivo Distrital do Porto, o Instituto Português da Fotografia, o Museu Soares dos Reis e o Instituto José de Figueiredo, fez-se o tratamento museológico do espólio do escritor. Já recentemente realizou-se a recuperação do espaço do antigo lagar de azeite, onde foi instalado o museu do azeite e uma sala polivalente para o serviço de almoços queirosianos a grupos.
Esse património, constituído pela Casa e Quinta de Vila Nova foi objeto de intervenções arquitetónicas que numa primeira fase orçaram em cerca de 324.000 euros e que foram comparticipadas pelo I Quadro Comunitário de Apoio, em 70%, pelo PRORN. Numa segunda fase, com início em 1994 e que terminou em 1999, realizaram-se obras no valor global de 749.000 euros, montante esse comparticipado em 75% pelo II Quadro Comunitário de Apoio. Com as transformações arquitetónicas realizadas na Casa Mãe criou-se um espaço museológico, uma biblioteca, um arquivo, um miniauditório e um espaço para serviços administrativos; Realizaram-se transformações arquitetónicas em três casas de antigos caseiros, destinadas a turismo rural.
Recuperada a eira e beiral, construído um parque de estacionamento, remodelado o estradão, os Arranjos Exteriores em que se salientam o ajardinamento dos espaços e o estabelecimento da rede de rega. Foram feitos investimentos agrícolas - implantação de 4,5 hectares vinha nova, construída e equipada a adega, reestruturação da parte restante da vinha velha e aquisição de novos equipamentos, sendo estes projectos financiados pelo IFADAP. Entretanto, em colaboração com o Instituto Português dos Museus, o Arquivo Distrital do Porto, o Instituto Português da Fotografia, o Museu Soares dos Reis e o Instituto José de Figueiredo, fez-se o tratamento museológico do espólio do escritor. Já recentemente realizou-se a recuperação do espaço do antigo lagar de azeite, onde foi instalado o museu do azeite e uma sala polivalente para o serviço de almoços queirosianos a grupos.
Mosteiro
de Ancede
As origens do
Mosteiro de Santo André de Ancede remontam ao século XII, e a mais antiga
referência conhecida, de 1120, é respeitante à sua ligação aos Cónegos
Regrantes de Santo Agostinho. Durante vários séculos este mosteiro deteve um
considerável património fundiário ligado à produção vinícola, que lhe permitiu
beneficiar de grande poder económico. Todavia, em meados do século XVI, pouco
restava já dessa época áurea e o mosteiro entrou num período de decadência, com
as dependências degradadas e um número muito reduzido de religiosos. Em 1560
passou a depender de São Domingos de Lisboa e, a partir de então, foram
executadas várias campanhas de obras com o objetivo de recuperar o conjunto arquitetónico.
A
igreja foi reedificada, desenvolvendo-se, então, em três naves separadas por
arcaria de volta perfeita, com teto de madeira. Um amplo arco triunfal, com
dois altares colaterais, articula este espaço com o da capela-mor, onde ganha
especial importância o retábulo-mor, em talha dourada com tribuna de grandes
dimensões. Contemporâneos deste retábulo, de estilo nacional, são certamente as
sanefas que se encontram sobre as janelas e o arco triunfal.
A
fachada principal, em cantaria, que corresponde à lateral da nave, apresenta
portal de verga reta encimado por nicho de frontão triangular. A capela de
Nossa Senhora do Bom Despacho, ao lado, foi erguida em 1731, e exibe, no portal
datado de 1735, o brasão dos dominicanos. De linguagem rococó, apresenta, no
seu interior, altar-mor e seis laterais, com representações de cenas da vida de
Cristo.
Com
a Extinção das Ordens Religiosas o mosteiro foi vendido em hasta pública,
ficando na posse do Visconde de Vilarinho de São Romão. A capela e a igreja
passaram, em 1932, para a paróquia de Ancede. Atualmente, e desde 1985, o
mosteiro é pertença da Câmara Municipal de Baião.