sexta-feira, 2 de março de 2012


Visita de estudo de 2012

No passado dia 23 de Fevereiro de 2012 foi realizada uma visita de estudo no âmbito da disciplina Área de Integração fomos visitar a cidade romana de tongobriga, em Marco de Canaveses. Depois de visitar a cidade romana de tongobriga fomos almoçar a Marco de Canaveses, fim disso movemo-nos para a fundação de Eça de Queiroz em Santa cruz do Douro para conhecer-mos melhor o nosso poeta português, vimos um vídeo da sua vida e da sua filha a tentar recuperar as coisas que o pai tinha para por na fundação, depois fomos fazer uma visita guiada a casa onde vivia o Eça de Queiroz, conhecer os seus pertences pessoais. Quando acabamos a visita a casa fomo-nos embora para fazer uma visita ao Mosteiro de Ancede em Baião  foi-nos explicado a sua historia e como e que surgiu o Mosteiro de Ancede entretanto fomos fazer uma visita guiada as instalações do Mosteiro de Ancede e fomos visitar a parte onde antigamente punha os cereais que recolhiam das suas terras, depois fomos visitar a adega e entre muitas coisas.
Depois da visita ao Mosteiro de Ancede fomos encaminhados para a escola E.B 2,3 /S de Baião fim da visita de estudo. 


Tongóbriga

CoordenadasDescrição: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/55/WMA_button2b.png/17px-WMA_button2b.png41º 09' 42" N 08º 08' 50" O
   
Tongóbriga é uma cidade romanizada situada na freguesia portuguesa do Freixo, concelho de Marco de Canaveses. Está classificada como Monumento Nacional. A sua promoção e divulgação é levada a cabo pela Associação de Amigos de Tongóbriga, que tem o desígnio de construir um espaço cultural vivo na região.

Historia
Situada no limite do território dos Callaeci Bracari, a cidade galaico-romana de Tongóbriga revela uma etimologia céltica composta pelos elementos tong-  (jurar) e -briga  (povoado fortificado). As referências mais antigas a esta cidade remontam ao século II, pelo geógrafo Ptolomeu. A passagem de vias romanas nas imediações, que estabeleciam a ligação com os principais centros populacionais da então Lusitânia, aponta no mesmo sentido do peso regional de Tongóbriga.
As escavações da urbe iniciaram-se em Agosto de 1980, num sítio conhecido localmente por Capela dos Mouros, e estenderam-se a uma área superior a trinta hectares. Sob a direção de Lino Tavares Dias, constatou-se a importância desta cidade como centro estruturado de poder, civitas, confirmada pela presença de uma estrutura termal de 1400 m², com uma área comercial anexa, datadas, respetivamente, do século I e primeira metade do século II. Possui ainda uma estrutura do período castrejo, nomeadamente os banhos públicos e a Pedra Formosa, junto das termas.






























Fundação Eça de Queiroz

COMO NASCEU

Desde que, em 1970, faleceu o último filho de Eça de Queiroz, Maria Eça de Queiroz de Castro, os seus herdeiros, Maria da Graça Salema de Castro, e o seu marido, Manuel Pedro Benedito de Castro, entretanto falecido, iniciarão o processo com vista à constituição da FUNDAÇÃO EÇA DE QUEIROZ.
A Associação de Amigos de Eça de Queiroz, constituída por escritura pública em 23 de Julho de 1988, instituição que congrega pessoas e vontades que têm no legado cultural de Eça de Queiroz uma referência comum, orientou-se no sentido de fomentar o aparecimento e consolidação dessa outra instituição, a Fundação Eça de Queiroz, a quem caberá desempenhar um relevante papel na salvaguarda da memória cultural de Eça de Queiroz através de iniciativas diversificadas. Em 9 de Setembro de 1990, por iniciativa de Maria da Graça Almeida Salema de Castro - atual presidente vitalícia - e Sociedade Anónima "João Pires, S.A.", cria-se a Fundação Eça de Queiroz com um património avaliado, em estimativa de 1989, em cerca de 933.000 euros.

Esse património, constituído pela Casa e Quinta de Vila Nova foi objeto de intervenções arquitetónicas que numa primeira fase orçaram em cerca de 324.000 euros e que foram comparticipadas pelo I Quadro Comunitário de Apoio, em 70%, pelo PRORN. Numa segunda fase, com início em 1994 e que terminou em 1999, realizaram-se obras no valor global de 749.000 euros, montante esse comparticipado em 75% pelo II Quadro Comunitário de Apoio. Com as transformações arquitetónicas realizadas na Casa Mãe criou-se um espaço museológico, uma biblioteca, um arquivo, um miniauditório e um espaço para serviços administrativos; Realizaram-se transformações arquitetónicas em três casas de antigos caseiros, destinadas a turismo rural.

Recuperada a eira e beiral, construído um parque de estacionamento, remodelado o estradão, os Arranjos Exteriores em que se salientam o ajardinamento dos espaços e o estabelecimento da rede de rega. Foram feitos investimentos agrícolas - implantação de 4,5 hectares vinha nova, construída e equipada a adega, reestruturação da parte restante da vinha velha e aquisição de novos equipamentos, sendo estes projectos financiados pelo IFADAP. Entretanto, em colaboração com o Instituto Português dos Museus, o Arquivo Distrital do Porto, o Instituto Português da Fotografia, o Museu Soares dos Reis e o Instituto José de Figueiredo, fez-se o tratamento museológico do espólio do escritor. Já recentemente realizou-se a recuperação do espaço do antigo lagar de azeite, onde foi instalado o museu do azeite e uma sala polivalente para o serviço de almoços queirosianos a grupos.









Mosteiro de Ancede

As origens do Mosteiro de Santo André de Ancede remontam ao século XII, e a mais antiga referência conhecida, de 1120, é respeitante à sua ligação aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Durante vários séculos este mosteiro deteve um considerável património fundiário ligado à produção vinícola, que lhe permitiu beneficiar de grande poder económico. Todavia, em meados do século XVI, pouco restava já dessa época áurea e o mosteiro entrou num período de decadência, com as dependências degradadas e um número muito reduzido de religiosos. Em 1560 passou a depender de São Domingos de Lisboa e, a partir de então, foram executadas várias campanhas de obras com o objetivo de recuperar o conjunto arquitetónico.
A igreja foi reedificada, desenvolvendo-se, então, em três naves separadas por arcaria de volta perfeita, com teto de madeira. Um amplo arco triunfal, com dois altares colaterais, articula este espaço com o da capela-mor, onde ganha especial importância o retábulo-mor, em talha dourada com tribuna de grandes dimensões. Contemporâneos deste retábulo, de estilo nacional, são certamente as sanefas que se encontram sobre as janelas e o arco triunfal.
A fachada principal, em cantaria, que corresponde à lateral da nave, apresenta portal de verga reta encimado por nicho de frontão triangular. A capela de Nossa Senhora do Bom Despacho, ao lado, foi erguida em 1731, e exibe, no portal datado de 1735, o brasão dos dominicanos. De linguagem rococó, apresenta, no seu interior, altar-mor e seis laterais, com representações de cenas da vida de Cristo.
Com a Extinção das Ordens Religiosas o mosteiro foi vendido em hasta pública, ficando na posse do Visconde de Vilarinho de São Romão. A capela e a igreja passaram, em 1932, para a paróquia de Ancede. Atualmente, e desde 1985, o mosteiro é pertença da Câmara Municipal de Baião.